Soneto
Anjo
da manhã
Admiro
o Sol imponente,
Calmamente
aparecer,
Ainda
não fechei meus olhos,
Na
esperança de lhe ver.
Não
consigo tocar seu semblante,
Mas
vem a mim disfarçado,
Com
o vento que sopra meu corpo.
É
o que tanto tenho buscado.
A
luz emana e se difunde.
Por
toda a parte você se funde.
Une-se
a mim e me confunde.
E
você nem está aqui.
Nem
sabe do meu sentir inexplicável.
Nem
de meu amor implacável.
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