@
#
#
@
@
@
@

 

.

O vento uiva nos quintais,

parece uma canção a cantar,

festejando entre os laranjais,

o orgulho e a glória,

de passar por essa terra bendita,

repleta de história,

de vidas, de guerras,

de sonhos e de conquistas.

.

Nossa terra mui amada,

nos rincões espalhados,

por toda grandeza desse Estado,

homens e mulheres reunidos

ou ainda que solito,

sorvendo o mate de madrugada

e no breve entardecer,

esse gosto do mate amargo

não nos deixa a tradição esquecer.

.

Piazitos interessados, ouvem nos galpões,

as trovas dos payadores,

que tecem imensos amores

por esse bendito chão,

enquanto o tempo galopa nessas andanças,

sem conseguir arrasar esse amor eterno,

nos homens, mulheres e crianças

e demonstrado aqui por esses versos.

.

Nesse meu rincão pelejaram 

tão valentes farroupilhas,

 em seus pingos montados

em quase dez anos de lutas, sem honrarias.

Também lutaram escravos,

que queriam muito a liberdade prometida,

lanceiro negro que só ficava livre

quando seu sangue na baioneta escorria. 

.

A primavera logo vai florir esse chão.

É tempo da chama crioula acender,

cultivando nossa tradição,

com grande orgulho de aqui viver.

Somos herdeiros de uma grande História,

que jamais vamos esquecer,

será recontada, cada perda e cada glória, 

 por todos os tempos, a cada geração. 

.

O vento uiva na coxilha, assoviando uma canção,
espalhando para outros rincões,
sobre as belezas desse pago,
e do nosso apego as tradições. 
Nesses versos deixo aqui demonstrado,
o que sentirá qualquer vivente,
quando por esses lados  se aprochegar,
que podemos dizer sem luxo:
quem vive aqui sente
a felicidade em ser gaúcho!

.

Midi: Mercedita

  Copyright ©Cléa  Rubiane
   
Todos os direitos autorais reservados 
Recomende essa página
para um ou vários amigos

  

Página Principal                      Meus Poemas

 

 Grandes Poetas I Mensagens I Músicas I Cartões Virtuais
 Quem Somos / Portfólio /  Contato